4.9.16

Jaime Sabines (Não é que eu morra de amor)





NO ES QUE MUERA DE AMOR, MUERO DE TI.
Muero de ti, amor, de amor de ti,
de urgencia mía de mi piel de ti,
de mi alma de ti y de mi boca
y del insoportabie que yo soy sin ti.

Muero de ti y de mí, muero de ambos,
de nosotros, de ese,
desgarrado, partido,
me muero, te muero, lo morimos.

Morimos en mi cuarto en que estoy solo,
en mi cama en que faltas,
en la calle donde mi brazo va vacío,
en el cine y los parques, los tranvías,
los lugares donde mi hombro acostumbra tu cabeza
y mi mano tu mano
y todo yo te sé como yo mismo.
   (…)

 





NÃO É QUE EU MORRA DE AMOR, MORRO É DE TI.
Morro de ti, amor, de amor de ti,
de urgência minha da minha pele de ti,
da minha alma de ti e da boca
e do insuportável que eu sou sem ti.

Morro de ti e de mim, morro de ambos,
de nós dois e daquele,
partido, rasgado,
morro-me e morro-te, morremos.

Morremos em meu quarto onde estou só,
na minha cama onde faltas,
na rua onde meu braço vai vazio,
no cinema e nos parques, nos eléctricos,
nos lugares onde meu ombro te ampara a cabeça
e minha mão tua mão
e todo eu te sei como eu mesmo.
   (...)

(Trad. A.M.)


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